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Théoden

Théoden
Personagem de As Duas Torres (1954)
O Retorno do Rei (1955)
Contos Inacabados (1980)
Informações gerais
Criado porTolkien
Informações pessoais
PseudônimosSenhor da Marca, Rei de Rohan
Características físicas
RaçaHomens de Rohan[T 1]

Théoden é um personagem fictício do romance de fantasia O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien. Rei de Rohan e Senhor da Marca ou da Charneca, nomes usados pelos Rohirrim para sua terra, ele aparece como um personagem coadjuvante em As Duas Torres e O Retorno do Rei. Quando apresentado, Théoden está enfraquecido pela idade, pela tristeza e pelas manipulações de seu principal conselheiro, Gríma Língua de Cobra, e permanece inativo enquanto seu reino desmorona. Despertado pelo mago Gandalf, ele se torna um aliado crucial na guerra contra Saruman e Sauron, liderando os Rohirrim na Batalha dos Campos de Pelennor.

Estudiosos compararam Théoden a Teodorico I, rei dos Visigodos, e sua morte em batalha à de Teodorico na Batalha dos Campos Cataláunicos. Ele também foi contrastado com outro protagonista de O Senhor dos Anéis, Denethor, Regente de Gondor; enquanto Denethor é severo, Théoden é aberto e acolhedor.

Biografia fictícia

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As Duas Torres

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Théoden é apresentado em As Duas Torres, segundo volume de O Senhor dos Anéis, como Rei de Rohan. Nesse momento, ele está debilitado pela idade e dominado por seu principal conselheiro, Gríma Língua de Cobra, que secretamente serve ao mago corrupto Saruman.[T 1] Um dos últimos manuscritos de A Caçada pelo Anel afirma que Língua de Cobra exerce "grande influência sobre o rei", que está "encantado por seus conselhos".[1] Em Contos Inacabados, sugere-se que o declínio da saúde do rei foi "...induzido ou agravado por venenos sutis, administrados por Gríma".[T 2] Enquanto Théoden permanecia impotente, Rohan era assolada por orcs e Dunlendinos, que agiam sob as ordens de Saruman, governando a partir de Isengard.[T 1]

Ao ouvir aquele som, a figura curvada do [Rei Théoden] ergueu-se subitamente. Alto e orgulhoso ele pareceu novamente; e, erguendo-se nos estribos, gritou com uma voz potente, mais clara do que qualquer homem mortal jamais alcançara: 'Erguei-vos, erguei-vos, Cavaleiros de Théoden! Feitos terríveis despertam: fogo e matança! A lança será agitada, o escudo será partido, um dia de espada, um dia vermelho, antes que o sol nasça! Cavalgai agora, cavalgai agora! Cavalgai para Gondor!'

J. R. R. Tolkien, O Retorno do Rei

Quando Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli apareceram diante dele em As Duas Torres, Théoden inicialmente rejeitou os conselhos do mago para enfrentar Saruman. Quando Gandalf revelou a verdadeira natureza de Língua de Cobra, Théoden recuperou a razão. Ele restaurou seu sobrinho, empunhou sua espada Herugrim[T 1] e, apesar da idade, liderou os Cavaleiros de Rohan à vitória na Batalha do Abismo de Helm.[T 3] Em seguida, visitou Isengard, constatando que fora destruída pelos Ents da floresta de Fangorn,[T 4] e, ao conversar com Saruman na torre de Orthanc, testemunhou Gandalf quebrar o cajado do mago.[T 5]

O Retorno do Rei

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Em O Retorno do Rei, Théoden liderou os Rohirrim em auxílio a Gondor na Batalha dos Campos de Pelennor.[T 6][T 7] Nessa batalha, ele derrotou a cavalaria dos Haradrim, matando pessoalmente seu líder. Desafiou o Rei-bruxo de Angmar, líder dos Nazgûl, mas foi mortalmente ferido quando seu cavalo, Snowmane, caiu sobre ele. Théoden foi vingado por sua sobrinha Éowyn e pelo Hobbit Merry Brandebuque [en], que haviam ido à guerra juntos em segredo; juntos, destruíram o Rei-bruxo. Em seus últimos momentos, Théoden despediu-se de Merry e Éowyn.[T 8]

O corpo de Théoden permaneceu em Minas Tirith até ser sepultado em Rohan após a derrota de Sauron. Ele foi o último da Segunda Linha dos reis, considerando a descendência direta de Eorl, o Jovem. Foi sucedido por seu sobrinho Éomer.[T 9]

"þeoden", uma palavra em inglês antigo para "príncipe" ou "rei".

Théoden é transliterado diretamente do inglês antigo þēoden, que significa "rei, príncipe", derivado de þeod, "um povo, uma nação".[2][3][4] Como outros nomes descritivos no legendarium de Tolkien, Tolkien usa esse nome para criar a impressão de que o texto é histórico. Ele mapeou o westron, ou Língua Comum, para o inglês moderno; a língua ancestral dos Rohirrim em seu sistema de línguas inventadas corresponderia, portanto, ao inglês antigo.[5]

Imagens do heroísmo nórdico

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Segundo a estudiosa Elizabeth Solopova [en], o personagem Théoden foi inspirado pelo conceito de heroísmo nórdico presente na mitologia nórdica, particularmente no épico Beowulf: o protagonista demonstra perseverança mesmo sabendo que será derrotado e morto. Isso se reflete na decisão de Théoden de enfrentar o exército muito superior de Sauron na Batalha dos Campos de Pelennor.[6] Há também referências recorrentes de Tolkien ao relato histórico da Batalha dos Campos Cataláunicos, descrito pelo historiador do século VI Jordanes. Ambas as batalhas ocorrem entre civilizações do "Oeste" (Rohan, Gondor; Romanos, Visigodos) e do "Leste" (Mordor, Easterlings; Hunos), e, assim como Jordanes, Tolkien descreve sua batalha como um evento de fama lendária que perdurou por gerações. Outra semelhança evidente é a morte do rei Teodorico I dos Visigodos nos Campos Cataláunicos e a de Théoden nos Campos de Pelennor. Jordanes relata que Teodorico foi derrubado por seu cavalo e pisoteado por seus próprios homens durante um ataque. Théoden, por sua vez, reúne seus homens antes de cair e ser esmagado por seu cavalo. Assim como Teodorico, Théoden é levado do campo de batalha por seus cavaleiros, que choram e cantam por ele enquanto a batalha continua.[7]

Comparação de Elizabeth Solopova entre Théoden e Teodorico[7]
Situação Théoden Teodorico
Batalha final Batalha dos Campos de Pelennor Batalha dos Campos Cataláunicos
Combatentes "Oeste"
versus "Leste"
Rohan, Gondor
vs Mordor, Easterlings
Romanos, Visigodos
vs Hunos
Causa da morte Derrubado pelo cavalo,
que cai sobre ele
Derrubado pelo cavalo,
pisoteado pelos próprios homens
ao atacar o inimigo
Lamento Carregado do campo de batalha por seus cavaleiros, que cantam e choram

Diversos estudiosos admiraram a comparação de Tolkien de Théoden cavalgando para sua batalha final "como um deus de outrora, como Oromë, o Grande, na batalha dos Valar, quando o mundo era jovem".[T 7] Entre eles, Steve Walker descreve a passagem como "quase épica em sua amplitude", convidando a imaginação do leitor ao aludir a "uma complexidade invisível", toda uma mitologia da Terra-média subjacente ao texto visível [en].[8] Fleming Rutledge [en] considera que a passagem imita a linguagem de mitos e sagas, sendo um eco da profecia messiânica em Malaquias [en] 4:1–3.[9] Jason Fisher [en] compara o trecho, que conecta o soar de todas as trompas dos Rohirrim, Oromë, o amanhecer e os próprios Rohirrim, com o emparelhamento em Beowulf de ær dæge ("antes do dia", isto é, "amanhecer") e Hygelaces horn ond byman ("trompa e trompete de Hygelac") nas linhas 2941–2944.[10][Notas 1] Peter Kreeft escreve que "é difícil não sentir o coração pulsar de alegria com a transformação de Théoden em guerreiro", por mais que as pessoas considerem difícil a visão romana de que é doce morrer pela pátria, dulce et decorum est pro patria mori.[11]

O estudioso de Tolkien Tom Shippey [en] afirma que Rohan é diretamente modelada na Inglaterra anglo-saxã, incorporando várias características de Beowulf, não apenas em nomes de pessoas, lugares e linguagem. Ele destaca que o lamento por Théoden [en] ecoa de perto o lamento final do poema em inglês antigo Beowulf. Os guerreiros e guardas de Théoden agem como personagens de Beowulf, tomando decisões por conta própria, em vez de simplesmente dizer "estava apenas seguindo ordens".[12][13]

Théoden vs. Denethor

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Estudiosos de Tolkien, incluindo Jane Chance [en], contrastam Théoden com outro "rei germânico", Denethor, o último dos Regentes de Gondor. Na visão de Chance, Théoden representa o bem, enquanto Denethor representa o mal; ela observa que os nomes deles são quase anagramas, e que, enquanto Théoden acolhe o hobbit Merry Brandebuque em seu serviço com amizade afetuosa, Denethor aceita o amigo de Merry, Pippin Took [en], com um contrato rígido de lealdade.[14] Hilary Wynne, em The J. R. R. Tolkien Encyclopedia, escreve que, embora ambos, Théoden e Denethor, tenham caído em desespero, Théoden, com sua coragem "renovada" por Gandalf, enfrentou uma batalha aparentemente sem esperança no Abismo de Helm e venceu, e novamente nos Campos de Pelennor, onde "seu ataque salvou a cidade de Minas Tirith de ser saqueada e destruída".[2] Shippey faz a mesma comparação, estendendo-a a vários elementos das histórias dos dois homens, afirmando que Théoden vive pela teoria do heroísmo nórdico, enquanto Denethor morre pelo desespero.[15][16]

Análise de Tom Shippey sobre a simetria nas histórias de Théoden e Denethor[16]
Elemento da história Théoden, Rei de Rohan Denethor, Regente de Gondor
Subgrupo encontra um estranho prestativo Aragorn, Gimli e Legolas encontram Éomer Frodo e Sam encontram Faramir
Líder do subgrupo confronta o estranho Aragorn desafia Éomer Frodo oculta sua missão de Faramir
Estranho decide ajudar o grupo, contra a vontade de seu superior Éomer empresta cavalos Faramir deixa Frodo e Sam seguirem
Líder é um homem velho que perdeu um filho Théodred morreu em batalha Boromir morreu salvando os hobbits
Líder vê o outro herdeiro como "substituto duvidoso" Éomer é um sobrinho Faramir é erudito, não guerreiro
Líder morre durante a Batalha dos Campos de Pelennor Théoden morre em batalha Denethor comete suicídio durante a batalha
Salão do líder é descrito em detalhes Meduseld, o "palácio dourado" O salão de pedra em Minas Tirith
Um hobbit jura lealdade ao líder [en] Merry junta-se aos Cavaleiros de Rohan Pippin torna-se guarda do palácio de Gondor

Em adaptações

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Na adaptação de 1981 da BBC Radio 4 de O Senhor dos Anéis, a morte de Théoden é descrita em uma canção, em vez de dramatizada convencionalmente; ele é dublado por Jack May [en].[17] Na versão animada de 1978 de Ralph Bakshi de O Senhor dos Anéis, a voz de Théoden foi fornecida por Philip Stone [en].[18] Théoden também aparece na tentativa de Rankin/Bass de completar a história deixada inacabada por Bakshi em sua adaptação televisiva de O Retorno do Rei, embora fale pouco, sendo dublado por Don Messick.[19] Sua morte é narrada por Gandalf (dublado por John Huston); na animação, ele é morto por uma nuvem, não pelo Rei-bruxo.[20]

Théoden é um personagem importante na trilogia de filmes O Senhor dos Anéis de Peter Jackson.[21][22] O personagem, interpretado por Bernard Hill, aparece pela primeira vez em As Duas Torres (2002).[23][24] Contudo, diferentemente dos livros, o Senhor da Marca está possuído e envelhecido prematuramente por Saruman (Christopher Lee). Gandalf (Ian McKellen) o liberta do feitiço, restaurando instantaneamente sua verdadeira idade, após o que Théoden expulsa Gríma Língua de Cobra (Brad Dourif) de Edoras.[21]

  1. Fisher observa que Oromë encontrou os Elfos no extremo leste da Terra-média, associando-o ao nascer do sol no Leste, anunciando um novo começo, e que o nome dos Rohirrim para Oromë era Bema ("trompa, trompete"), a forma em inglês antigo de Mércia para o inglês antigo Byma, usado no trecho de Beowulf.[10]
  1. Hammond, Wayne G.; Scull, Christina (2005). The Lord of the Rings: A Reader's Companion [O Senhor dos Anéis: Um Companheiro do Leitor]. Londres: HarperCollins. pp. 249, 402. ISBN 978-0-00-720907-1 
  2. a b Wynne, Hilary (2013) [2006]. «Theoden». In: Drout, Michael D. C. The J. R. R. Tolkien Encyclopedia [A Enciclopédia de J. R. R. Tolkien]. Nova Iorque: Routledge. p. 643. ISBN 978-0-415-96942-0. Consultado em 16 de julho de 2025. 'o chefe de um :þeod (uma nação, povo)'... Seu nome como Rei, Theoden "Ednew," vem do inglês antigo ed-niowe, 'Recuperar, renovar.' 
  3. Bosworth, Joseph; Toller, T. Northcote (2014). «þeóden». An Anglo-Saxon Dictionary [Um Dicionário Anglo-Saxão]. Praga: Charles University. Consultado em 16 de julho de 2025  - (também grafado ðeoden), cognato com a palavra em nórdico antigo þjóðann
  4. (Solopova 2009, p. 21)
  5. (Solopova 2009, p. 22)
  6. (Solopova 2009, pp. 28–29)
  7. a b (Solopova 2009, pp. 70–73)
  8. Walker, Steve C. (2009). The Power of Tolkien's Prose: Middle-Earth's Magical Style [O Poder da Prosa de Tolkien: O Estilo Mágico da Terra-média]. [S.l.]: Palgrave Macmillan. p. 10. ISBN 978-0230101661. Consultado em 16 de julho de 2025 
  9. Rutledge, Fleming (2004). The Battle for Middle-earth: Tolkien's Divine Design in The Lord of the Rings [A Batalha pela Terra-média: O Desígnio Divino de Tolkien em O Senhor dos Anéis]. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. p. 287. ISBN 978-0-8028-2497-4. Consultado em 16 de julho de 2025 
  10. a b Fisher, Jason (2010). Eden, Bradford Lee, ed. Horns of Dawn: The Tradition of Alliterative Verse in Rohan [Trompas do Amanhecer: A Tradição do Verso Aliterativo em Rohan]. Col: Middle-earth Minstrel: Essays on Music in Tolkien. [S.l.]: McFarland. p. 18. ISBN 978-0-7864-5660-4. Consultado em 16 de julho de 2025 
  11. Kreeft, Peter (2009). The Philosophy of Tolkien: The Worldview Behind "The Lord of the Rings" [A Filosofia de Tolkien: A Visão de Mundo por Trás de "O Senhor dos Anéis"]. [S.l.]: Ignatius Press. p. 132. ISBN 978-1-68149-531-6. Consultado em 16 de julho de 2025 
  12. (Shippey 2005, pp. 139–149)
  13. Kightley, Michael R. (2006). «Heorot or Meduseld?: Tolkien's Use of 'Beowulf' in 'The King of the Golden Hall'» [Heorot ou Meduseld?: O Uso de 'Beowulf' por Tolkien em 'O Rei do Palácio Dourado']. Mythlore. 24 (3/4): 119–134. JSTOR 26814548 
  14. (Nitzsche 1980, pp. 119–122)
  15. (Shippey 2005, pp. 136–137, 177–178, 187)
  16. a b (Shippey 2001, pp. 50–52, 96)
  17. «Riel Radio Theatre — The Lord of the Rings, Episode 2» [Teatro de Rádio Riel — O Senhor dos Anéis, Episódio 2]. Radioriel. 15 de janeiro de 2009. Consultado em 16 de julho de 2025. Cópia arquivada em 15 de janeiro de 2020 
  18. Beck, Jerry (2005). «The Lord of the Rings». The Animated Movie Guide [O Guia de Filmes Animados]. [S.l.]: Chicago Review Press. pp. 154–156. ISBN 978-1-55652-591-9. Consultado em 16 de julho de 2025 
  19. «The Return of the King» [O Retorno do Rei]. Behind the Voice Actors. Consultado em 16 de julho de 2025 
  20. Gilkeson, Austin (24 de abril de 2019). «Middle-earth's Weirdest Movie: Rankin-Bass' Animated The Return of the King» [O Filme Mais Estranho da Terra-média: O Retorno do Rei Animado de Rankin-Bass]. Tor.com. Consultado em 16 de julho de 2025. Cópia arquivada em 24 de abril de 2019 
  21. a b Walter, Brian D. (2011). «The Grey Pilgrim». In: Bogstad, Janice M.; Kaveny, Philip E. Picturing Tolkien [Imaginando Tolkien]. [S.l.]: McFarland. pp. 198, 205–206. ISBN 978-0-7864-8473-7 
  22. Kollmann, Judith (2004). «Elisions and Ellipses: Counsel and Council in Tolkien's and Jackson's The Lord of the Rings». In: Croft, Janet Brennan. Tolkien on Film: Essays on Peter Jackson's The Lord of the Rings [Tolkien no Cinema: Ensaios sobre O Senhor dos Anéis de Peter Jackson]. [S.l.]: Mythopoeic Press. pp. 160–161. ISBN 1-887726-09-8 
  23. Gray, Simon (dezembro de 2002). «A Fellowship in Peril» [Uma Sociedade em Perigo]. American Society of Cinematographers. Consultado em 16 de julho de 2025. A determinante dramática principal no método de Lesnie foi a mudança que ocorre com o Rei Théoden (Bernard Hill) após Gandalf desfazer o feitiço de Saruman. 
  24. «Theoden, King of Rohan (Bernard Hill)» [Théoden, Rei de Rohan (Bernard Hill)]. The Guardian. Consultado em 16 de julho de 2025 

J. R. R. Tolkien

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  1. a b c d (Tolkien 1954, livro 3, cap. 6 "O Rei do Palácio Dourado")
  2. (Tolkien 1980, parte 3, cap. 5 "As Batalhas dos Vaus do Isen")
  3. (Tolkien 1954, livro 3, cap. 7 "O Abismo de Helm")
  4. (Tolkien 1954, livro 3, cap. 8 "O Caminho para Isengard")
  5. (Tolkien 1954, livro 3, cap. 10 "A Voz de Saruman")
  6. (Tolkien 1955, livro 5, cap. 3 "A Mobilização de Rohan")
  7. a b (Tolkien 1955, livro 5, cap. 5 "A Cavalgada dos Rohirrim")
  8. (Tolkien 1955, livro 5, cap. 6 "A Batalha dos Campos de Pelennor")
  9. (Tolkien 1955, livro 6, cap. 5 "O Regente e o Rei")
  • Tolkien, J. R. R. (1954). The Two Towers [As Duas Torres]. Londres: George Allen & Unwin. ISBN 978-0-00-837606-2 
  • Tolkien, J. R. R. (1955). The Return of the King [O Retorno do Rei]. Londres: George Allen & Unwin. ISBN 978-0-00-837608-6 
  • Tolkien, J. R. R. (1980). Unfinished Tales [Contos Inacabados]. Londres: George Allen & Unwin. ISBN 978-0-00-838795-2 
  • Solopova, Elizabeth (2009). Languages, Myths and History: An Introduction to the Linguistic and Literary Background of J.R.R. Tolkien's Fiction [Línguas, Mitos e História: Uma Introdução ao Contexto Linguístico e Literário da Ficção de J.R.R. Tolkien]. Nova Iorque: North Landing Books. ISBN 978-0-9816607-1-4 
  • Solopova, Elizabeth (2009). Languages, Myths and History: An Introduction to the Linguistic and Literary Background of J.R.R. Tolkien's Fiction [Línguas, Mitos e História: Uma Introdução ao Contexto Linguístico e Literário da Ficção de J.R.R. Tolkien]. Nova Iorque: North Landing Books. ISBN 978-0-9816607-1-4 
  • Shippey, Tom (2005). The Road to Middle-earth [O Caminho para a Terra-média] Revisada e ampliada ed. Boston: Houghton Mifflin. ISBN 978-0-618-25760-7 
  • Shippey, Tom (2001). J.R.R. Tolkien: Author of the Century [J.R.R. Tolkien: Autor do Século]. Boston: Houghton Mifflin. ISBN 978-0-618-12764-1 
  • Nitzsche, Jane Chance (1980). Tolkien's Art: A Mythology for England [A Arte de Tolkien: Uma Mitologia para a Inglaterra]. Londres: Macmillan. ISBN 978-0-333-29034-7