Hazel Flood | |
---|---|
![]() Arte promocional de Hazel Flood em South of Midnight | |
Informações gerais | |
Última aparição | South of Midnight |
Criado por | Compulsion Games |
Captura de movimentos | Nona Parker Johnson |
Voz original | Adriyan Rae |
Informações pessoais | |
Origem | Estados Unidos |
Características físicas | |
Sexo | Feminino |
Família e relacionamentos | |
Progenitores | Lacey Flood (mãe) |
Informações profissionais | |
Equipamento | Pair of Hooks |
Hazel Flood é uma jovem mulher negra determinada e espirituosa, conhecida por sua habilidade mágica de manipular os fios do mundo espiritual como uma Weaver. Dotada de empatia e coragem, Hazel é movida pela busca por sua mãe desaparecida após um desastre natural que afeta profundamente sua cidade natal. Sua jornada é marcada por encontros com entidades folclóricas, desafios emocionais e a descoberta de um legado ancestral que a conecta ao mundo místico.
A personagem aparece como protagonista no jogo eletrônico South of Midnight, lançado em 2025 pela Compulsion Games.[1]
Biografia
[editar | editar código fonte]Hazel é uma jovem mulher negra da cidade fictícia de Prospero, localizada no Deep South dos EUA. Durante um furacão, sua mãe é levada e, ao persegui-la, Hazel desperta poderes místicos como "Weaver", capaz de manipular fios mágicos chamados "Strands" para reparar o "Grand Tapestry" e enfrentar entidades chamadas "Haints".
Personalidade e representação
[editar | editar código fonte]Ela é retratada como confiante, resiliente e com profundidade emocional, navegando traumas familiares e culturais. A Compulsion Games priorizou autenticidade cultural, utilizando consultoria sobre o folclore do Deep South e dialetos, assim como direção de voz e mo-cap sob Ahmed Best.[2]
Habilidades
[editar | editar código fonte]Tecelagem (Weaving)
[editar | editar código fonte]Como uma Weaver, Hazel é capaz de manipular os Strands, fios místicos que conectam o mundo espiritual ao físico. Essa habilidade permite que ela desfaça nós espirituais causados por traumas e distorções, restaurando a integridade do ambiente. Após derrotar um Haint, Hazel utiliza essa tecelagem para curar rupturas e revitalizar a área afetada, promovendo a regeneração visual e simbólica do mundo ao seu redor.[3]
Combate e mobilidade
[editar | editar código fonte]Hazel usa ganchos, duplo pulo, corridas em parede e magias como Push, Pull e Weave, combinando plataforma, evasão e combate em ritmo fluido, com foco em posicionamento e gestão de cooldowns.[2]
Companhia e folclore
[editar | editar código fonte]Hazel Flood, protagonista de South of Midnight, é acompanhada por Crouton, seu boneco de crochê animado que serve como confidente e ferramenta em plataformas e combate. Ao longo de sua jornada pelo sul profundo dos EUA, Hazel encontra diversas criaturas baseadas no folclore regional:
- Two‑Toed Tom, um jacaré albino titânico, originalmente um animal de estimação maltratado que cresce de forma descontrolada por sua fome e trauma. No jogo, ele se torna um "monster king", simbolizando tragédia ambiental e humana.[4][5]
- Rougarou, derivado da lenda cajun do lobisomem da Louisiana. No enredo, é um menino órfão que testemunhou traumas profundos e foi transformado nessa criatura coruja-lobisomem; Hazel desempenha papel decisivo em ajudá-lo a recuperar sua identidade.[4][5]
- Catfish, o peixe-gato gigante falante, que aparece preso a uma árvore após o furacão e atua como narrador e guia espiritual de Hazel, apresentando-lhe o poder de "Weaver" e conduzindo-a nos capítulos do jogo.[6][7]
Estes encontros reforçam o tema central de South of Midnight, onde Hazel, reconhecida como uma “Weaver” — capaz de manipular a “Grand Tapestry” e desfazer “stigma” (feridas emocionais personificadas) — busca resgatar a mãe enquanto reconstrói o equilíbrio do mundo. A narrativa entrelaça elementos do folclore do sul dos EUA com temas como trauma, resiliência e reconexão com o passado, criando uma atmosfera rica e emocionalmente carregada.[4][6]
Recepção
[editar | editar código fonte]A crítica elogiou Hazel como protagonista, destacando sua representação e abordagem emocional, além da ambientação culturalmente rica e artística. Alguns críticos apontaram o combate como repetitivo ou superficial, embora ambientação, narrativa e desempenho fossem amplamente elogiados.[8][9]
Referências
- ↑ Nicole Carpenter (9 de junho de 2024). «South of Midnight hands-on preview: Compulsion's magic realist Southern Gothic». Polygon. Consultado em 15 de julho de 2025
- ↑ a b McWhertor, Michael (11 de fevereiro de 2025). «South of Midnight's unique world backdrops solid character action». Polygon (em inglês). Consultado em 15 de julho de 2025
- ↑ Editor-in-Chief, Joe Skrebels, Xbox Wire (9 de junho de 2024). «South of Midnight: How the First Gameplay Trailer Hints at the Magic to Come». Xbox Wire (em inglês). Consultado em 15 de julho de 2025
- ↑ a b c Rodriguez, Jason (3 de abril de 2025). «South of Midnight weaves a spellbinding tale of grief, loss, and hope». Polygon (em inglês). Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ a b «South of Midnight review - the Shakin' Bones of something better». PCGamesN (em inglês). 3 de abril de 2025. Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ a b Fm, Beto Costa (21 de abril de 2025). «Review: South of Midnight - A Poem About US Folklore». Um Gamer (em inglês). Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ Kay, Gary (12 de abril de 2025). «South Of Midnight: Southern Folklore, Explained». TheGamer (em inglês). Consultado em 16 de julho de 2025
- ↑ Parrish, Ash (11 de abril de 2025). «South of Midnight is a game worth hollerin' about». The Verge (em inglês). Consultado em 15 de julho de 2025
- ↑ Gordon, Lewis (4 de abril de 2025). «South of Midnight review – beautiful surfaces can't hide thin gameplay». The Guardian (em inglês). ISSN 0261-3077. Consultado em 15 de julho de 2025