Tipo | |
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Comemora | |
Arquiteto |
António Tomás da Fonseca (d) |
Criadores | |
Estatuto patrimonial |
Incluído em sítio classificado (d) |
Localização |
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Coordenadas |
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O Monumento aos Restauradores é um obelisco no centro da Praça dos Restauradores, em Lisboa. Tem 30 metros de altura e foi inaugurado em 28 de abril de 1886, com o custo de 45 contos de réis.[1] Comemora o fim da união ibérica em 1 de dezembro de 1640.
Descrição
[editar | editar código fonte]O Monumento foi custeado por subscrição pública, aberta em Portugal e no Brasil, gerida por uma comissão sob a presidência do Marquês de Sá da Bandeira impulsionado pela Comissão Central do 1.º de Dezembro de 1640 do qual fazia parte.

O projeto do monumento é da autoria de António Tomás da Fonseca e dois artistas portugueses. Respetivamente, as estátuas alegóricas (os génios da Vitória e da Independência) executadas pelo José Simões de Almeida do lado norte e Alberto Nunes a sul. A sua construção foi entregue a Sérgio Augusto de Barros. Nas quatro faces escreveram-se a bronze os nomes e as datas das principais batalhas da guerra da Restauração.[1]
Por ocasião da implantação da República Portuguesa a nova Bandeira de Portugal, após a decisão de alteração das suas cores, foi hasteada pela primeira vez e apresentada oficialmente para todo o país, a 1 de dezembro de 1910, junto deste monumento por ocasião dos 270 anos da Restauração da Independência.[2]
Referências
- ↑ a b Carlos Vieira da Rocha, Anuário da Sociedade Histórica da Independência de Portugal,1978-5 fev. 1987, Edição S. H. I. P., Junho de 1998, Lisboa
- ↑ «Bandeiras de Portugal». Acção Monárquica Tradicionalista. Consultado em 1 de junho de 2012. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2007