Matias da Cunha
Nascimento | Portugal |
Morte | 24 de outubro de 1688 Salvador |
Nacionalidade | Português |
Matias da Cunha (Portugal — Salvador, BA, 24 de outubro de 1688) foi um administrador colonial português.
Dados biográficos
Era filho segundogénito de D. Antónia da Silva. filha do conjurador D. Antão de Almada, casada com Tristão da Cunha Ribeiro, senhor do morgado de Paio Pires[1].
Fez carreira militar e participou das principais batalhas contra a Espanha. Começou no Entre Douro e Minho, e no Alentejo e foi governador da cavalaria de Campo Maior. Participou das batalhas finais da Guerra da Aclamação que levaram à paz com a Espanha[2].
Exerceu as funções de Governador da Capitania do Rio de Janeiro, de 1675 a 1679.
Ao retornar a Portugal recebeu comenda da Ordem de Cristo e continuou a sua carreira militar, sendo nomeado general de artilharia da província de Entre Douro e Minho e governador da mesma província[2].
Foi feito conselheiro do Conselho de Estado por D. Pedro II de Portugal e, governador-geral do Brasil[3], de 4 de junho de 1687 a 24 de outubro de 1688, quando faleceu, sendo substituído interinamente pelo arcebispo Dom Frei Manuel da Ressurreição e pelo chanceler da Relação, em Salvador. Neste cargo, combateu os indígenas, sobretudo no sertão do Rio Grande do Norte e no da Capitania do Ceará, além do Quilombo dos Palmares.
Ver também
Precedido por João da Silva e Sousa | Governador do Rio de Janeiro 1675 — 1679 | Sucedido por Manuel Lobo |
Precedido por António Luís de Sousa Telo de Meneses | Governador-geral do Brasil 1687 — 1688 | Sucedido por Junta governativa: Manuel da Ressurreição (presidente) |
- Portal do Rio de Janeiro
- Portal da política
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- ↑ Carreira e trajetória social na monarquia e no império ultramarino português, governadores gerais do Estado do Brasil (1640-1702), por Francisco Carlos Cosentino, Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 33, nº 66, 2013, pág. 193, nota 20
- ↑ a b Carreira e trajetória social na monarquia e no império ultramarino português, governadores gerais do Estado do Brasil (1640-1702), por Francisco Carlos Cosentino, Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 33, nº 66, 2013, pág. 193
- ↑ Carreira e trajetória social na monarquia e no império ultramarino português, governadores gerais do Estado do Brasil (1640-1702), por Francisco Carlos Cosentino, Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 33, nº 66, 2013, pág. 194