Mário de Alencar

Mário de Alencar
Mário de Alencar
Mário de Alencar e Olegário Mariano (1909)
Nome completo Mário Cóchrane de Alencar
Nascimento 30 de janeiro de 1872
Rio de Janeiro, Município Neutro
Morte 8 de dezembro de 1925 (53 anos)
Rio de Janeiro Distrito Federal
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Advogado, poeta, jornalista, contista e romancista

Mário Cochrane de Alencar (Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1872 — Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1925) foi um advogado, poeta, jornalista, contista e romancista brasileiro.

Biografia

Filho de José de Alencar, foi membro da Academia Brasileira de Letras. Autor de folhetins, teve muito dos seus escritos em prosa e poesia dispersa entre jornais e revistas

Utilizou-se de pseudônimos como Deina e John Alone em algumas publicações em periódicos. Colaborou com vários órgãos de imprensa do Rio de Janeiro/RJ, desde a adolescência, tais como: Almanaque Brasileiro Garnier, Brasilea (1917), Correio do Povo (1980); Gazeta de Notícias (1894); O Imparcial e A Imprensa (1900), Jornal do Commercio, O Mundo Literário, Renascença, Revista Brasileira (1895-1899), Revista da ABL e Revista da Língua Portuguesa, além de alguns periódicos paulistas.

A 7 de junho de 1923, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, de Portugal.[1]

Obras

  • 1888 Lágrimas;
  • 1902 Versos;
  • 1903 Ode cívica ao Brasil;
  • 1906 Dicionário de rimas;
  • 1910 Alguns escritos;
  • 1912 O que tinha de ser;
  • 1913 Se eu fosse político;
  • 1914 A Semana;
  • 1919 Catulo da Paixão Cearense: sertão em flor;
  • 1920 Contos e impressões.

Relatos dos Imortais

  • Mário de Alencar, filho de Machado de Assis?
  • [1]

Academia Brasileira de Letras

Ocupante da cadeira 21, eleito em 31 de outubro de 1905, após disputa com Domingos Olímpio, para a sucessão de José do Patrocínio. Foi recebido pelo acadêmico Coelho Neto em 14 de agosto de 1906.

Referências

  1. «Entidades Estrangeiras Agraciadas com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Mário de Alencar". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 11 de março de 2021 

Ligações externas

  • «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras» 

Precedido por
José do Patrocínio
ABL - segundo acadêmico da cadeira 21
1905 — 1925
Sucedido por
Olegário Mariano
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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