Limazo |
O Exército Peruano patrulha as ruas em 5 de fevereiro de 1975 |
Data | 3-5 de fevereiro de 1975 |
Desfecho | Várias greves policiais e civis contra o governo provocam saques e incêndios em Lima. As forças armadas reprimem os rebeldes e grevistas com violência e recuperam o controle da cidade. |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Baixas |
16 militares mortos 55 militares feridos | 70 mortos 100 feridos 1.012 detidos 53 comandantes da polícia processados | |
O Limazo ou Febrerazo referem-se a uma greve policial ocorrida na cidade de Lima que começou na segunda-feira, 3 de fevereiro de 1975, e que produziu uma série de motins e distúrbios que foram violentamente reprimidos pelas Forças Armadas Peruanas na quarta-feira, 5 de fevereiro.[2][3]
O caos e a falta de resposta governamental adequada provocados pela insurreição resultaram no agravamento da crise política enfrentada pelo governo de Juan Velasco Alvarado, que seria deposto por um golpe de Estado em agosto de 1975, encerrando assim a primeira fase do do então chamado governo revolucionário.
Notas
- ↑ A polícia peruana era na época dividida em três ramos independentes: a Guarda Civil (GC), a Polícia Investigativa (PIP) e a Guarda Republicana (GR).[2] Das três, a primeira era a mais antiga e tinha o maior número de membros e o maior orçamento. Em 1988, os três ramos foram unificados pelo governo de Alan García na Polícia Nacional do Peru (PNP).
Referências
- ↑ «Huelga policial: Cuando la anarquía tomó Lima». El Comercio. Archivo Histórico El Comercio. 4 de fevereiro de 2015
- ↑ a b «Saqueos, incendios, una huelga policial y violentas represiones: el 'Febrerazo' de 1975, el día que Lima entró en caos». infobae.com. 8 de Maio de 2022
- ↑ «PERU: The Limazo Riots». time.com. 17 de fevereiro de 1975