João Luís Alves

João Luís Alves Academia Brasileira de Letras
João Luís Alves
João Luís Alves em 1922.
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período 24 de janeiro de 1925
a 15 de novembro de 1925
Nomeação por Artur Bernardes
Antecessor(a) Hermínio Francisco do Espírito Santo
Sucessor(a) Uladislau Herculano de Freitas
Ministro da Justiça e Negócios Interiores do Brasil
Período 15 de novembro de 1922
a 20 de janeiro de 1925
Presidente Artur Bernardes
Antecessor(a) Joaquim Ferreira Chaves
Sucessor(a) Aníbal Freire da Fonseca
Senador pelo Espírito Santo
Período 1908 até 1909

1909 até 1918

Deputado Federal por Minas Gerais
Período 1903 até 1906

1906 até 1908 2º mandato

Dados pessoais
Nascimento 23 de maio de 1870
Juiz de Fora, Província de Minas Gerais, Império do Brasil
Morte 15 de novembro de 1925 (55 anos)
Paris, França
Alma mater Faculdade de Direito de São Paulo

João Luís Alves (Juiz de Fora, 23 de maio de 1870Paris, 15 de novembro de 1925) foi um jurista, escritor e político brasileiro, membro da cadeira 11 da Academia Brasileira de Letras.[1]

História

Com Artur Bernardes e outros ministros de Estado (fotografia sob a guarda do Arquivo Nacional).

Filho do dr. João Luís Alves e de Antonina Barbosa Alves, foi para o Rio de Janeiro com onze anos de idade, onde completou os seus estudos preparatórios. Matriculou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1885, concluindo o curso em 1889.[1]

Regressou a Minas Gerais, onde foi nomeado promotor público e curador de órfãos da comarca de Rio Verde[desambiguação necessária] (1890 - 1891). Posteriormente, foi juiz municipal e de órfãos de Campanha e de Alfenas e professor. Prefeito de Campanha (1898-1900), deputado estadual e, em 1903, deputado federal. Em 1908 foi eleito senador pelo Espírito Santo, para a vaga de Cleto Nunes Pereira, que havia falecido. Foi reeleito no ano seguinte, cargo que ocupou até 1918.[1]

Foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores no governo Artur Bernardes. Em 1924 foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal. Por motivo de seu precário estado de saúde, teve que afastar-se de suas funções no STF e buscar tratamento em Paris, onde faleceu.[1]

Foi membro do Instituto dos Advogados do Brasil e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Obras literárias

  • O estado de guerra e o estado de sítio (1907);
  • Código Civil da República dos Estados Unidos do Brasil, anotado, 2 vols. (1923);
  • Trabalhos parlamentares (1923).

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 20 de setembro de 1923, para a cadeira 11, sucedendo a Eduardo Ramos, e foi recebido em 6 de novembro de 1923 pelo acadêmico Augusto de Lima.[1]

Referências

  1. a b c d e Junqueira, Eduardo. «ALVES, João Luís» (PDF). CPDOC. Consultado em 7 de abril de 2023 

Ligações externas

  • Perfil no sítio da Academia Brasileira de Letras
  • Biografia de João Luís Alves
  • Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores dr. João Luís Alves, em junho de 1923
  • Relatório apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Justiça e Negócios Interiores dr. João Luís Alves, em junho de 1924


Precedido por
Joaquim Ferreira Chaves
Ministro da Justiça
e
Negócios Interiores do Brasil

1922 — 1925
Sucedido por
Aníbal Freire da Fonseca
Precedido por
Eduardo Ramos
ABL - quarto acadêmico da cadeira 11
1923 — 1925
Sucedido por
Adelmar Tavares


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  • d
  • e
Bandeira do primeiro reinado Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Bandeira do primeiro reinado e regência Período regencial
Bandeira do segundo reinado Segundo reinado
(D. Pedro II)
Bandeira do Brasil (1889-1960) República Velha
(1.ª República)
Bandeira do Brasil (1889-1960) 2.ª República
Bandeira do Brasil (1889-1960) Estado Novo
(3.ª República)
Bandeira do Brasil Período Populista
(4.ª República)
Bandeira do Brasil Ditadura Militar
(5.ª República)
Bandeira do Brasil Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
República Velha
(1ª República)
Bandeira do Brasil
, e
Repúblicas
Ditadura Militar
(5ª República)
Bandeira do Brasil Nova República
(6ª República)
  • v
  • d
  • e
Vice-presidente
Artur Bernardes, 12º Presidente do Brasil
Ministérios
Agricultura, Indústria e Comércio
  • Miguel Calmon du Pin e Almeida (1922–1926)
Fazenda
Guerra
Justiça e Negócios Interiores
Marinha
Relações Exteriores
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Consultoria Geral
da República
Secretaria da Presidência
da República
← Gabinete de Epitácio Pessoa (1919–1922) • Gabinete de Washington Luís (1926–1930) →
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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  • Academias de letras do Brasil
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