Ipê-do-cerrado

Como ler uma infocaixa de taxonomiaIpê-do-cerrado

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Género: [Handroanthus]]
Espécie: H. ochraceus
Nome binomial
Handroanthus ochraceus
(Cham). Mattos. 1832
Sinónimos
Bignonia tomentosa Pav. ex DC.
Tabebuia ochracea (Cham.)Standl. Mattos
Tabebuia chrysantha (Jacq.) G. Nicholson
Tabebuia hypodictyon A. DC.) Standl.
Tabebuia neochrysantha A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. heteropoda (A. DC.) A.H. Gentry
Tabebuia ochracea subsp. neochrysantha (A.H. Gentry) A.H. Gentry
Tecoma campinae Kraenzl.
ecoma grandiceps Kraenzl.
Tecoma hassleri Sprague
Tecoma hemmendorffiana Kraenzl.

Tecoma heteropoda A. DC.

Tecoma hypodictyon A. DC.

Tecoma ochracea Cham.

Ipê-do-cerrado é um dos nomes populares de Handroanthus ochraceus (Cham.) Mattos, nativa do cerrado brasileiro, nos estados de Amazonas, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná,Santa Catarina e no Distrito Federal

Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo, onde é encontrada também no domínio da Mata Atlântica.[1]

Ocorre também na Argentina, Paraguai, Bolívia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, El Salvador, Guatemala e Panamá.[2]

Há uma espécie homônima descrita por A.H. Gentry em 1992.

Outros nomes populares: ipê-amarelo, ipê-cascudo, ipê-do-campo, ipê-pardo, pau-d'arco-do-campo, piúva, tarumã.

Características

Altura de 6 a 14 m. Tronco tortuso com até 50 cm de diâmetro. Folhas pilosas em ambas as faces, mais na inferior, que é mais clara.

Planta decídua, heliófita, xerófita, nativa do cerrado em solos bem drenados.

Floresce de julho a setembro. Os frutos amadurecem de setembro a outubro.

Flores.

Produz grande quantidade de sementes leves, aladas com pequenas reservas, e que perdem a viabilidade em menos de noventa dias após coleta. A sua conservação vem sendo estudada em termos de determinação da condição ideal de armazenamento, e tem demonstrado a importância de se conhecer o comportamento da espécie quando armazenada com diferentes teores de umidade inicial, e a umidade de equilíbrio crítica para a espécie (KANO; MÁRQUEZ & KAGEYAMA, 1978). As levíssimas sementes aladas da espécie não necessitam de quebra de dormência. Podem apenas ser expostas ao sol por cerca de 6 horas e semeadas diretamente nos saquinhos. A germinação ocorre após trinta dias e de 80%. As sementes são ortodoxas e há aproximadamente 72 000 sementes em cada quilo.

O desenvolvimento da planta é rápido.

Usos

Como outros ipês, a madeira é usada em tacos, assoalhos, e em dormentes e postes. Presta-se também para peças torneadas e instrumento musicais.

Galeria de imagens

  • Flores
    Flores
  • Tabebuia sp
    Tabebuia sp
  • Ipê-amarelo na UEM
    Ipê-amarelo na UEM
  • Ipê-amarelo em Barbacena, MG
    Ipê-amarelo em Barbacena, MG

Referências

  1. «Instituto de Botânica de São Paulo». Arquivado do original em 6 de maio de 2008 
  2. «Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 16 Apr 2009» 

Bibliografia

  • Harri Lorenzi, Árvores Brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X

Ver também

  • Ipê-amarelo
  • Tabebuia botelhensis A.H. Gentry

Ligações externas

  • «Fotos em: Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 16 Apr 2009» 
  • «Lohmann, L.G., Alcântara S.F., Silva F.G.. Bignoniaceae in Flora brasiliensis revisitada. (18/04/2009)» 
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