WikiMini

Humberto de Oliveira Alves

Humberto de Oliveira Alves
NomeHumberto de Oliveira Alves
Data de nascimento18 de janeiro de 1980
Local de nascimentoItapetim, Pernambuco
Data de morte25 de maio de 2023 (43 anos)
Local de morteBatinga, Itapetim
Causa da morteAssassinato a tiros
Nacionalidade(s)brasileiro
Apelido(s)Gordo
OcupaçãoPresidiário
Reconhecido porCrimes em sequência
Crime(s)Homicídios por arma de fogo
Pena40 anos de prisão
SituaçãoFalecido
Fuga2019 (mesmo ano no qual ficou sob regime semiaberto, mas escapou)
Detalhes
Vítimas5

Humberto de Oliveira Alves (Itapetim, 18 de janeiro de 1980 – Itapetim, 25 de maio de 2023), apelidado de Gordo, foi um assassino em série brasileiro responsável por uma série de assassinatos no município de Itapetim, Pernambuco, Brasil. Entre seus crimes, estão o homicídio de um homem em 1999 e a chacina de quatro pessoas na comunidade rural de Batinga, em 2002.[1][2]

Humberto de Oliveira Alves nasceu em 18 de janeiro de 1980, em Itapetim, Pernambuco. Filho de Adalberto Batista Alves e Severina Guedes de Oliveira, estudou até a 1ª série do ensino fundamental. De acordo com registros da Justiça, não apresentava doenças graves, não fazia uso de medicamentos, não era dependente químico e não consumia bebidas alcoólicas. Residiu na comunidade rural de Batinga, em Itapetim.[3]

Assassinato de Junio Alves da Silva (1999)

[editar | editar código fonte]

Em dezembro de 1999, Humberto foi responsável pelo assassinato de Junio Alves da Silva em uma localização desconhecida de Itapetim. O crime foi classificado como grave, e ele foi encaminhado à Justiça em 22 de dezembro do mesmo ano.[4]

Chacina de Batinga (2002)

[editar | editar código fonte]

Entre janeiro e fevereiro de 2002, Humberto cometeu uma chacina na comunidade rural de Batinga, assassinando quatro pessoas. As vítimas foram:

  • Amaro Francisco da Silva
  • Jovelina Lucinda de Souza (esposa de Amaro)
  • Ernestina Lucinda de Souza (sobrinha de Jovelina)
  • Geraldo Guedes (dias após os primeiros crimes, na mesma região)

O caso ficou conhecido como a chacina de Batinga e foi considerado o pior episódio de homicídio já registrado em Itapetim e na microrregião do Pajeú, ganhando grande repercussão na época. A polícia tentou capturá-lo, mas ele conseguiu escapar.[2]

Após a chacina, Humberto foi encaminhado à Justiça em 7 de fevereiro de 2002.[5] Ele foi condenado a 40 anos de prisão, dos quais cumpriu 17 anos em regime fechado.[2] Em 2019, obteve o direito ao regime semiaberto e foi transferido para o presídio de Canhotinho. No entanto, ele fugiu pouco depois, e sua prisão foi convertida de flagrante para preventiva.[3]

Durante o processo judicial, diversas audiências foram realizadas para ouvir vítimas e testemunhas, além do interrogatório do réu. O Ministério Público sustentou a acusação, enquanto a defesa apresentou seus argumentos. Havia temor de que Humberto, caso solto, cometesse novos crimes.[3]

Em 25 de maio de 2023, Humberto de Oliveira Alves foi morto a tiros na comunidade rural de Batinga, local onde havia cometido os assassinatos em 2002. A autoria do crime não foi identificada.[2]

Referências

  1. «Homem é morto a tiros na zona rural de Itapetim – Blog do Marcony Pereira». 25 de maio de 2023. Consultado em 10 de março de 2025 
  2. a b c d «Homem é encontrado morto na zona rural de Itapetim-PE». Teixeira em Foco. 26 de maio de 2023. Consultado em 9 de março de 2025 
  3. a b c «Promotor de Justiça de Itapetim x Humberto de Oliveira Alves - Processo nº 000XXXX-68.2019.8.17.0110». Jusbrasil. Consultado em 10 de março de 2025 
  4. «Junio Alves da Silva x Humberto de Oliveira Alves - Processo nº 000XXXX-08.1999.8.17.0780». Jusbrasil. Consultado em 10 de março de 2025 
  5. «Amaro Francisco da Silva x Humberto de Oliveira Alves - Processo nº 000XXXX-71.2002.8.17.0780». Jusbrasil. Consultado em 10 de março de 2025