Hélio Rosas

Hélio Rosas
Nascimento 24 de março de 1929
Pindamonhangaba
Morte 8 de fevereiro de 2022 (92 anos)
São Paulo
Cidadania Brasil
Ocupação político
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Hélio César Rosas (Pindamonhangaba, 24 de março de 1929 — São Paulo, 8 de fevereiro de 2022)[1] foi um político brasileiro. Exerceu o mandato de deputado federal constituinte em 1988.[2] Foi bacharel em Direito, empresário, contador e funcionário público.[3]

Carreira

Em 1948, formou-se em contabilidade na Escola Paulista, e ingressou no serviço público como agente fiscal de rendas da Secretaria da Fazenda de São Paulo em 1951.[2] Filiado ao Partido Trabalhista Nacional (PTN) em 1954, foi eleito vereador de Assis em outubro do mesmo ano. Com a promulgação do Ato Institucional nº 2 (AI-2), em outubro de 1965, que instaurou o bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que fazia oposição à ditadura militar.[2]

Formado em Direito nas Faculdades Metropolitanas Unidas, foi eleito deputado estadual pelo MDB. Na ALESP, presidiu a Comissão de Finanças e Orçamento e foi secretário da Assembleia Legislativa. Foi reeleito em novembro de 1978. Após o retorno do pluripartidarismo no Brasil, ingressou no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), substituto do MDB. Após sua reeleição em 1982, presidiu de 1985 a 1987, a seccional da União Parlamentar Interestadual.[2]

Em 1986, foi candidato a deputado federal constituinte, ficando como primeiro suplente. Assumiu o mandado na Assembleia Nacional Constituinte em março de 1987, sendo reeleito em 1990. Foi vice-presidente do Grupo Interparlamentar Brasil-Venezuela.[2] Em 1993, tornou-se vice-líder da bancada do PMDB e foi presidente do Grupo Interparlamentar Brasil-China. Por indicação, também presidiu a Associação Nacional de Defesa dos Direitos das Vítimas de Criminalidade, até 1995.[2]

Reeleito em 1994, fez parte da Frente Parlamentar Sucroalcooleira em 1996. Como coordenador da frente, negociou com o governo federal um pacote de medidas a favor de interesses dos produtores de álcool e cana de açúcar, buscando a revitalização do Programa Nacional do Álcool (Próálcool), linhas de crédito do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a renegociação das dívidas de usineiros com o Banco do Brasil. Esteve entre os fundadores do movimento São Paulo na União, criado para defender os interesses do estado no Congresso Nacional. Deixou a Câmara no fim do mandato, em 1999.[2]

Foi empresário do setor de comunicações, era proprietário da Rádio Difusora de Assis, e publicou Constituição, povo e democracia (1986) e O cérebro abandonado (1994).[2] Morreu em 8 de fevereiro de 2022, aos 92 anos de idade.[4]

Referências

  1. «Morre o ex-deputado constituinte Hélio Rosas - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 11 de fevereiro de 2022 
  2. a b c d e f g h «Hélio César Rosas». CPDOC. Consultado em 2 de janeiro de 2018 
  3. Hélio Rosas - Câmara dos Deputados
  4. «Morre Hélio César Rosas, ex-deputado federal e sócio da Rádio Difusora de Assis». www.assiscity.com. 8 de fevereiro de 2022. Consultado em 9 de fevereiro de 2022 
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Eleitos
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  2. Robson Marinho (MDB)
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  5. Marcos Cortes (MDB)
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  7. José Silveira Sampaio (MDB)
  8. Antônio Rezk (MDB)
  9. Fernando Morais (MDB)
  10. Franco Baruselli (MDB)
  11. Reginaldo Valadão (MDB)
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  18. André Benassi (MDB)
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