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Getúlio de Moura

Getúlio Barbosa de Moura
Prefeito de Nova Iguaçu
Período - dezembro de 1930
até ?
- março de 1945
até novembro de 1945
Deputado Federal do Brasil pelo  Rio de Janeiro
Período1946-1951(1º período)
1951-1955 (2ºperíodo) 1955-1959 (3ºperíodo) 1963-1966 (4ºperíodo) 1966-1968 (5ºperíodo)
Dados pessoais
Nascimento10 de junho de 1903
Itaguaí, RJ
Morte10 de julho de 1981 (77 anos)
Nacionalidade Brasileiro
EsposaMaria Barbosa de Moura
PartidoUnião Progressista Fluminense, PSD e MDB
Profissãoadvogado

Getúlio Barbosa de Moura (Itaguaí, 10 de junho de 190310 de julho de 1981), politicamente conhecido por Getúlio de Moura. Filho de Joaquim Mariano de Moura e de Amélia Barbosa de Moura[1]. Foi um citricultor, advogado e político brasileiro.

Estudou no Colégio Pedro II, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1924 tornou-se funcionário da Estrada de Ferro Central do Brasil. Se formou na Faculdade Nacional de Direito em 1931. [1] Foi prefeito de Nova Iguaçu em dois períodos.

Liderou, em Nova Iguaçu (RJ), a Revolução de 1930 e depôs o prefeito da cidade, assumindo o cargo. Tempos depois Getúlio de Moura desentendeu-se com o governo federal, a cidade foi ocupada por tropas do Exército e ele foi afastado do comando do município. Em 1931 foi anistiado pelo presidente Getúlio Vargas.[1]

Pela União Progressista Fluminense foi eleito vereador de Nova Iguaçu e foi presidente da Câmara Municipal entre 1936 até novembro de 1937, ano em que o Estado Novo extinguiu o poder legislativo no país. Nesta eleição, por seu partido, Getúlio de Moura foi responsável por iniciar na política Tenório Cavalcante, que mais tarde tornaria-se seu adversário politico na região. Tenório acabou tornando-se vereador de Nova Iguaçu com seu apoio nesta eleição de 1936.[2]

Pelo Partido Social Democrático (PSD) elegeu-se deputado federal em 1945 pelo estado do Rio de Janeiro. Reelegeu-se em 1950 e 1954, principalmente com os votos da Baixada Fluminense.[1]

Em outubro de 1958, disputou o governo do estado do Rio de Janeiro, pelo Partido Social Democrático(PSD). Getúlio de Moura, apesar de apoiado por Amaral Peixoto - político de grande influência no estado do Rio de Janeiro na época -, foi derrotado no pleito pelo candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Silveira.[3]

No governo do presidente Juscelino Kubitschek foi presidente da Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Tornou-se, em 1961, no governo de Celso Peçanha, secretário de Obras Públicas do estado do Rio de Janeiro. Cargo que deixou quando, em outubro de 1962, voltou a eleger-se deputado federal.[1]

Foi ministro do Gabinete Civil da Presidência da República no governo Ranieri Mazzilli, de 2 a 15 de abril de 1964.

Reeleito para deputado federal no pleito de 1966, na legenda do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), não concluiu seu mandato. O Ato Institucional nº 5 (AI-5) cassou seu mandato em 1969 e teve suspensos por dez anos seus direitos políticos.[1]

Fundou a Associação Rural de Nova Iguaçu e presidiu a Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro até sua morte, em 1981[1].

Em 06 de dezembro de 2012 teve, simbolicamente, restituído seu mandato parlamentar na Câmara dos Deputados que lhe fora retirado pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5). [4]

Trabalhos publicados

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  • Raul Fernandes. 1967.
  • Contra a projetada fusão dos estados da Guanabara e Rio de Janeiro. 1967.
  • José do Patrocínio e Nilo Peçanha e a atualidade brasileira.

Fonte de pesquisa

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Livro Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Editora FGV, 2001.

Ligações externas

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Referências


Precedido por
Bento Santos de Almeida
12º Prefeito de Nova Iguaçu
1945 — 1947
Sucedido por
Humberto Berutti Augusto Moreira
Precedido por
Darcy Ribeiro
Ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
1964
Sucedido por
Luís Viana Filho