Diretório Cívico-Militar
A Diretório Cívico-Militar (em castelhano: Directorio Cívico-Militar) foi uma instituição colegiada que assumiu o governo da República de El Salvador após a derrubada da Junta de Governo, em 25 de janeiro de 1961; cujo presidente foi o Coronel Aníbal Portillo; e que governaria o país por meio de decreto-lei, assumindo os poderes executivo, legislativo (até a instalação da Assembleia Constituinte no início de janeiro de 1962) e judiciário (até 27 de janeiro de 1961), além de possuir autoridade para nomear os prefeitos dos diferentes municípios.[1][2] Esta instituição colegiada exerceria o governo do país até 25 de janeiro de 1962, quando a assembleia constituinte nomearia Rodolfo Cordón Cea como presidente provisório.[3][4][5]
Durante sua gestão, promulgaria mais de 400 decretos-lei, que teriam como principal objetivo resolver problemas jurisdicionais, administrativos, tributários e fluxos orçamentários imediatos; havia também algumas destinadas a melhorar as condições de vida dos trabalhadores, e que o Estado era o promotor da política monetária do país (com a nacionalização do Banco Central de Reserva).[1]
Referências
- ↑ a b Castellanos, Juan Mario (2005). El Salvador 1961-1972. Los años decisivos. [S.l.]: Dirección de publicaciones e impresos. Consejo Nacional para la Cultura y el Arte A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda) - ↑ Directorio Cívico Militar (27 de janeiro de 1961). «Decreto Nº5. Intégrase la Corte suprema de justicia». Diario Oficial Tomo Nº. 190, Número 19
- ↑ Lentz, Harris M., ed. (1994). «Heads of States and Governments Since 1945»
- ↑ Torres, Fidel (2007). Los militares en el poder: memorias. [S.l.]: Editorial Delgado A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda) - ↑ Corado Figueroa, Humberto (2013). «Capítulo 2». En defensa de la Patria. Historia del conflicto armado de El Salvador 1980-1992. San Salvador: Universidad Tecnológica de El Salvador. pp. 181 – 186. ISBN 978-99923-70-63-6 A referência emprega parâmetros obsoletos
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(ajuda)