Base Aérea do Montijo

Vista aérea da Base Aérea o Montijo

A Base Aérea N.º 6 (BA6) MHIH ou Base Aérea do Montijo – localizada no Montijo, junto ao rio Tejo – é uma base da Força Aérea Portuguesa vocacionada para as operações de patrulha marítima, luta antissubmarina e busca e salvamento. Nas suas instalações estão localizadas a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa e o Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea que são, no entanto, unidades independentes.

História

  • As instalações da Base começaram a ser construídas pela Marinha Portuguesa no princípio da Segunda Guerra Mundial com o objectivo de para aí ser transferido o Centro de Aviação Naval de Lisboa, até então instalado na Doca do Bom Sucesso. No entanto a base acabou por ser só inaugurada em 2 de janeiro de 1953, passando na altura a ser denominada Centro de Aviação Naval "Comandante Sacadura Cabral".
  • Na sequência da incorporação da Aviação Naval na, recém criada, Força Aérea Portuguesa, a base é integrada neste ramo, a 12 de junho de 1954, como Base Aérea N.º 6.
  • Para a luta antissubmarina operou a partir de 1956 a aeronave PV-2 Harpoon que foi substituída pelo P2V5 Neptuno, também, com missões de busca e salvamento e patrulhamento marítimo.
  • Também pela base, passaram esquadras que operaram seguintes aeronaves: Douglas DC-6, Casa C-212-100 e Casa-212-300 AVIOCAR (aviões de transporte), Alouette III e Aerospatiale SA-330 Puma (helicópteros), Fiat G-91 (caça-bombardeiros) e P-3 Orion (patrulha marítima).

A 9 de Junho de 1999 foi feita Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique.[1]

Meios Aéreos atuais

Atualmente, na BA6 estacionam as seguintes esquadras de voo da Força Aérea:

Unidades independentes instaladas na BA6

Centro de Treino de Sobrevivência da Força Aérea

Este Centro prepara o pessoal navegante para as técnicas de sobrevivência em terra e no mar, técnicas de fuga e evasão em território inimigo e treino de situações diversas, próximas da realidade, a que são sujeitos quando prisioneiros de guerra.

Também, prepara e treina as Equipas de Resgate em Combate (Rescom) com formação específica em diferentes áreas de combate, como desactivação de engenhos explosivos, socorrismo, técnicas de combate, comunicações, etc.

O resgate de pessoal abatido envolve diversos meios como aeronaves de ataque ao solo e helicópteros de transporte tático e equipas de resgate, normalmente constituídas por oito homens da Polícia Aérea.

Além disso, ainda prepara e ministra cursos de Guerra Nuclear, Química e Biológica (NBQ) e desactivação de engenhos explosivos.

Esquadrilha de Helicópteros da Marinha

Desde a sua criação, em 1993, a Esquadrilha de Helicópteros da Marinha (EHM), encontra-se instalada na Base Aérea de Montijo. Nesta unidade estão incorporados os helicópteros Westland Lynx que operam a partir dos navios da Marinha Portuguesa.

Futuro

Com a necessidade de construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa, utilizando a infraestrutura militar do Montijo, a Força deslocalizará para o Aeródromo Militar de Tancos, as esquadras de transporte táctico militar - Esquadra 502 "Elefantes" e Esquadra 501 "Bisontes" - correspondentes ás aeronaves EADS CASA C-295 e Lockheed C-130 Hercules. Com esta mudança, a Força Aérea aproveitará para dotar a Base Aérea de Tancos de infraestruturas para a nova aeronave Embraer KC-390 , bem como para o apoio ao combate directo e indirecto a incêndios florestais. A Esquadra 751 "Pumas", dos Agusta-Westland EH-101 Merlin será transferida para Base Aérea de Sintra.[2][3]

A Força Aérea deixará de sediar no Montijo as suas principais esquadras de transporte militar, busca e salvamento, e transporte de altas entidades/ emergência médica.

Referências

  1. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Base Aérea N.º 6 - Montijo". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 3 de dezembro de 2014 
  2. Group, Global Media (18 de julho de 2017). «Aeroporto - Deslocalizar Força Aérea do Montijo custará 130 milhões nos próximos cinco anos». DN 
  3. Group, Global Media (7 de junho de 2017). «Força Aérea precisa de 372 milhões para sair da base do Montijo». JN 
  • «Base Aérea N.º 6 no sítio da Força Aérea Portuguesa» 
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