Alfredo Pujol

Alfredo Pujol
Alfredo Pujol
Nascimento 20 de março de 1865
São João Marcos,  Rio de Janeiro
Morte 20 de maio de 1930 (65 anos)
São Paulo,  São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Advogado, jornalista

Alfredo Gustavo Pujol (São João Marcos, 20 de março de 1865 — São Paulo, 20 de maio de 1930) foi um advogado, jornalista, crítico literário, político e orador brasileiro.[1]

Vida

Filho do educador e tradutor francês Hippolyte Gustave Pujol e da campineira Maria José de Castro.[1]

Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo e desde jovem abraçou a causa republicana. Foi deputado estadual de 1898 a 1900, de 1901 a 1903, de 1907 a 1909 e de 1910 a 1912. Foi também deputado federal e secretário de governo do presidente de São Paulo Bernardino de Campos.[1]

Participou de várias polêmicas intelectuais em seu tempo, entre elas a respeito do livro A Carne, de Júlio Ribeiro.

Foi homenageado em 1916 com o nome de uma importante rua no bairro de Santana, da cidade de São Paulo.[2]

Escreveu em jornais de São Paulo, como o Diário Mercantil e O Estado de S. Paulo, de Campinas e do Rio de Janeiro. Era membro da Academia Paulista de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Obras

  • Mocidade e poesia, s.d.;
  • Homenagem à memória de Sadi Carnot, 1894;
  • Floriano Peixoto, 1895;
  • O Direito na confederação, 1898;
  • Manual de audiências (em colaboração com Eugênio Egas), 1908;
  • Processos Criminais, 1908;
  • Machado de Assis, 1917;
  • Análise de "A carne", de Júlio Ribeiro.

Academia Brasileira de Letras

Ocupou a cadeira 23 da Academia Brasileira de Letras, fundada por Machado de Assis.

Referências

  1. a b c «Dr. Alfredo Pujol:faleceu ontem nessa capital o ilustre jurista - os seus funerais». Correio Paulistano, edição 23868, página 5/republicado pela Biblioteca Nacional- Hemeroteca Digital Brasileira. 21 de maio de 1930. Consultado em 6 de março de 2021 
  2. Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo - Arquivo Histórico Municipal. «Rua Alfredo Pujol». Dicionário de Ruas. Consultado em 6 de março de 2021 

Precedido por
Lafayette Rodrigues Pereira
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 23
1917 — 1930
Sucedido por
Otávio Mangabeira
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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