Albino Alves da Cunha e Silva

Padre Albino Alves da Cunha e Silva (Codeçoso, Portugal, 21 de setembro de 1882 - São Paulo, Brasil, 19 de setembro de 1973) foi um sacerdote português que viveu no Brasil. É declarado venerável.^{[1][2][3][4][5]}

Albino Alves da Cunha e Silva nasceu em 1882, em Portugal, numa família burguesa.

Ordenou-se presbítero em 1905. Sua primeira paróquia foi em Braga.

Em 1910 ocorreu a Revolução em Portugal, que era anticlerical. Padre Albino era contrária aos ideais republicanos. Foi então preso e condenado ao exílio na África. Porém, fugiu, deixou de usar a batina, deixou o bigode crescer e passou a usar disfarces. Mas não terminou numa apostasia.

Mais tarde embarcou para o Brasil em um navio.

Como padre, trabalhou e residiu nas cidades paulistas de Jaboticabal, Jaú, Barra Bonita e, por fim, Catanduva. Nessa última cidade permaneceu até a sua morte.

Em Catanduva, padre Albino fundou a Igreja Matriz, um hospital, faculdades e várias obras assistenciais. Os moradores admiravam o sacerdote, cuja vida dedicou aos mais pobres.

Quando morreu, em 1973, aos 91 anos de idade, a população de Catanduva em massa acompanhou seu funeral.

É comemorado anualmente por uma fundação a que dá o nome.^[6]

Em 2021, o papa Francisco reconheceu as virtudes heroicas de padre Albino.^[7][8]

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