Alberto Besozzi
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"Casamento místico de Santa Catarina, ladeada por São Nicolau e o beato Alberto Besozzi, fundador da igreja" (1612) por Giovanni Battista de Advocatis, altar da igreja de Santa Caterina del Sasso em Varese | |
Eremita | |
Nascimento | Arolo, Leggiuno século XII |
Morte | Leggiuno 3 de setembro de 1205 |
Veneração por | Igreja Católica |
Principal templo | Igreja de Santa Caterina del Sasso, Varese, Itália |
Festa litúrgica | 3 de setembro |
Atribuições | hábito monástico, rosário |
Padroeiro | Leggiuno contra a peste |
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Alberto Besozzi foi um eremita católico italiano, conhecido por ser o fundador da igreja de Santa Caterina del Sasso em Leggiuno, lugar onde retirou-se em oração com um estilo de vida ascético. Venerado como beato, sua memória é celebrada no dia 3 de setembro pelo catolicismo.[1]
Vida e veneração
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Alberto nasceu em Arolo, pertencente à comuna de Leggiuno. Era filho uma família ilustre de milaneses, e desfrutava de uma posição social privilegiada. No entanto, sua ambição o levou a se envolver em práticas usurárias e comércio ilícito. Os ideias de sua vida mudaram por volta do ano 1170, quando ele e outros companheiros foram surpreendidos por uma tempestade violenta no Lago Maggiore enquanto estavam em um barco. Acreditando estar à beira da morte, Alberto invocou a ajuda divina e prometeu se converter, recorrendo especialmente a Santa Catarina de Alexandria, a quem depositava sua devoção.[2][3]
Enquanto todos os seus companheiros pereceram, Alberto conseguiu chegar à costa de Leggiuno, em uma área rochosa conhecida como "Bàllaro". Essa experiência traumática o levou a refletir sobre sua vida, decidindo cumprir sua promessa. Após conversar com familiares e amigos, ele começou a reparar os danos causados em sua vida por suas ações passadas. Sua esposa, uma nobre milanesa devota, apoiou sua decisão e, de comum acordo, ingressou com ele em um mosteiro.[2][3]
Alberto decidiu se retirar para o local onde a tempestade o havia levado, vivendo em total pobreza e solidão. Ele se alimentava do que a natureza lhe oferecia e aceitava pão de marinheiros que o colocavam em uma cesta. Com o tempo, sua fama de santidade cresceu, e muitas pessoas começaram a procurá-lo em busca de conselhos e orientação. Em 1195, lhe propuseram que intercedesse pelo fim da peste que assolava a região. Após oito anos de oração profunda, Alberto obteve a graça, e em sinal de gratidão, uma pequena capela foi construída ao lado de sua gruta.[2][3]
Após sua morte, ocorrida em 3 de setembro de 1205, Alberto foi sepultado na pequena igreja do eremitério. Por volta de 1250, os dominicanos chegaram a Sasso Bàllaro para acompanhar os peregrinos que visitavam o seu túmulo. Cerca de um século após sua morte, o corpo de Alberto Besozzi foi encontrado incorrupto. Muitos ex-votos foram depositados em sua capela, levando-o a ser aclamado "Beato" pela população.[2][3] No ano de 1770, o mosteiro foi suprimido pois restavam poucos religiosos e, em 1914, o eremitério foi declarado monumento nacional.[2]
Referências
- ↑ «Beato Alberto Besozzi». ora-et-labora.net (em italiano). Consultado em 16 de agosto de 2025
- ↑ a b c d e «Beato Alberto Besozzi» (em italiano). Santi e Beati. Consultado em 16 de agosto de 2025
- ↑ a b c d «Beato Alberto Besozzi». www.parroquiasanmartin.com (em espanhol). Consultado em 16 de agosto de 2025
Ligações externas
[editar | editar código fonte]- «Santa Caterina del Sasso». Sítio web oficial